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Descubra a magia - É #Indigo2022


Bem-vindo ao #Índigo2022 - está pronto para a aventura de uma vida, uma jornada como nenhuma outra?


Bem-vindo ao #Índigo2022 o ano de esperar o inesperado, um ano em que o ilógico fará mais sentido do que o lógico. Um ano em que todas as cartas estão no ar e só o destino saberá onde elas vão pousar. É um ano em que o invisível se torna visível, a ilusão é substituída por clareza e a realidade é vista com visão clara.


Os arquétipos relacionados com o índigo são O Mago, o Caos e a Morte. Antes de correr para as colinas ou planear hibernar até o final do ano, a hibernação também é bastante índigo portanto não há escapatória, considere isto; os três arquétipos estão conectados com uma profunda transformação, de dentro para fora. Da transformação profunda vem a novidade e o renascimento.


Como foram os seus anos em 2013, 2004, 1995, 1986? Esses também foram anos Índigo.


A morte, tenho certeza de que concordará, é uma experiência bastante transformadora seja de que forma se apresente na nossa vida. Às vezes, por mais que saibamos que precisamos deixar algo “morrer”, seja um projeto inacabado, um relacionamento que não serve mais a nenhuma das partes ou um antigo padrão de comportamento que nos ajudou no passado, mas que agora é prejudicial, agarramo-nos a ele como se a nossa vida dependesse disso. E, no entanto, a morte traz tantas oportunidades ricas.


Uma pergunta para este ano pode ser “o que precisa morrer?”


Alguns anos atrás, uma aluna minha em Lisboa fez o seu projeto de trabalho sobre índigo, parte do qual envolvia passar algum tempo num cemitério local tomando nota das datas do falecimento, a idade ao falecer e depois calculando a cor do ano ou idade da pessoa. A cor recorrente era, surpresa, surpresa, índigo! Existe uma crença indígena de que quanto mais se abraça a morte, mais se vive, quanto mais se foge dela, menos força vital se tem para viver.


Uma das muitas coisas que gosto no Indigo é a sua capacidade de nos ajudar a sair do tempo. Todas as cores têm a capacidade de nos conectar com memórias passadas e atuais. Índigo, no entanto, é a cor que mantém a chave para desbloquear o passado, o presente e o futuro. Torna visível os encadeamentos invisíveis que nos mantêm presos ao passado ou apenas focados no f


Outra questão Índigo pode ser: "Onde passo a maior parte do tempo, passado, presente ou futuro?"


Se olhássemos pelos olhos do índigo, seria assim que veríamos o mundo. Um mundo cheio de conexões invisíveis, códigos ocultos e, o mais importante, veríamos luz e muita. Embora o índigo seja aquele que traz escuridão, também é aquele que traz mais luz. É uma cor de paradoxo, ilusão e energia trapaceira.




A energia da Ilusão e do Trapaceiro pode ser, no mínimo, bastante desafiadora. Nas histórias infantis, somos muitas vezes apresentados à energia do malandro através do muito charmoso e astuto "Sr. Raposa". Em adultos, podemos comprar algo que promete mudar a nossa vida num fim de semana ou usar um produto com a promessa da eterna juventude. Metaforicamente, pense num ano índigo como o ano em que o garotinho grita "Ele está nu, ele está sem roupa!" como na história da roupa nova do rei, a ilusão é quebrada e o que estava oculto e invisível agora está claro para todos verem. A próxima pergunta índigo poderia ser na linha de "onde não estou a ver de forma clara, onde não estou a confiar na minha intuição?"


Às vezes, o que nos impede de ver com clareza, mesmo que queiramos e desejemos, são os fios invisíveis que nos conectam aos nossos antepassados. Não apenas pais, avós ou bisavós, mas a influência de sete gerações anteriores. O que não for resolvido numa geração espalhar-se-á e continuará nas gerações seguintes até que finalmente seja resolvido.


Reunir todas as histórias dos seus antepassados e criar uma árvore genealógica é uma maneira de começar a tornar visíveis os padrões repetidos que talvez nos assombrem há muito tempo.


Tente visualizar o índigo fluindo pelas raízes da sua árvore genealógica, o índigo ajuda a descansar o que pertence ao passado. Um dia nós também seremos antepassados, somos todos antepassados em formação! O que está a enviar para o futuro?


Eu disse no início deste blog que um ano índigo é um ano em que todas as suas cartas são jogadas ao ar e só o destino calcula, mais ou menos, onde elas vão parar e até isso está em discussão e negociação. Se gosta de controle e ordem, poderá achar os próximos 12 meses um pouco stressantes, a palavra-chave para um ano índigo é RENDIÇÃO. Não se trata de ser passivo ou inativo, trata-se mais de ficar quieto e ouvir e sentir o movimento da Alma. Só podemos fazer isso se deixarmos de lado a forma como pensamos que as coisas deveriam ser e voltarmos o nosso olhar para dentro. É a diferença entre agir impulsivamente e ser espontâneo.




"Tem de ter o caos dentro de si

para dar à luz a uma estrela dançante"

Friedrich Nietzsche





No meio do caos há sempre algum tipo de ordem superior, quando olhamos para trás em tempos de caos aparente, eventualmente temos uma visão mais alargada. Do caos vemos emergir uma nova vida, uma vida que nos coloca numa nova direção ou com uma compreensão mais profunda da vida que estamos vivendo agora.


Quando voltei de Portugal para o Reino Unido, lutei até ao fim, não fazia parte do meu plano egóico. No entanto, é claro que a outro nível a minha Alma tinha uma ideia diferente, quando agora olho para trás, posso ver que os sinais estavam lá meses antes da minha mudança. Igualmente quando vejo como a minha vida no Reino Unido evoluiu, percebo que não poderia ter acontecido se eu tivesse ficado em Portugal. Retrospetiva é uma coisa maravilhosa.


Então, falámos sobre morte, ilusão e caos, o que mais parecemos encontrar num ano indigo. Mas agora vamos falar sobre uma das outras características preciosas do índigo, a magia.




"Magia é acreditar em si mesmo.

Se puder fazer isso,

pode fazer qualquer coisa acontecer."

Johann Wolfgang von Goethe






A magia índigo é sobre reunir as coisas diferentes e certas, na hora certa e na ordem certa. Quando temos o conhecimento e o domínio, temos o potencial de encontrar e criar o nosso próprio tipo de magia. Uma pergunta sobre a qual pode refletir é; "Qual é a minha magia?"


A sua magia é o que consegue fazer com tanta facilidade que quase faz sem pensar e faz parecer tão fácil aos outros. É muitas vezes referido como um "talento puro", é algo tão natural e poderoso que parece ser alimentado por algo profundo. O talento puro por si só pode ser caótico e selvagem, mas canalizado e refinado torna-se mestria.


Um mago nunca é apenas um mago, primeiro é aprendiz e aprende a comandar e a focar a sua magia. É a aprendizagem e a compreensão do seu próprio tipo de magia que o torna um verdadeiro mago.


Joseph Campbell escreveu: "Aceite orientação e instrução de outras pessoas, mas encontre o seu próprio caminho"


Encontrar o seu próprio caminho é uma coisa, segui-lo é outra totalmente diferente. É preciso ousadia e coragem. Novamente, como Joseph Campbell escreveu, se o caminho à sua frente estiver claro, então não é o seu caminho. De facto, o meu próprio caminho com a cor não era claro, aprender a fórmula foi como despertar algo profundo, mas aprender a trabalhá-la e a usá-la de forma compreensível e transformadora foi, e ainda é, um caminho em contínua revelação.


Ao longo do caminho, aprendi que parte da minha própria magia de cores é ajudar as pessoas a descobrirem e tornarem-se excecionalmente insubstituíveis. Parte de ser excecionalmente insubstituível é descobrir o seu inerente e natural modo de ser, tanto que é impossível ser copiado ou replicado e a luz que está escondida brilha tão intensamente que inspira outros a descobrir a sua própria magia.


Deixe este ano índigo ser o seu ano de metamorfose. Reserve algum tempo para ir profundamente para dentro de si e iluminar os cantos escuros de sua psique, para deixar de lado o que não lhe serve mais. Use essa mesma luz para quebrar o feitiço da ilusão e dos velhos padrões herdados. Descubra o que faz o seu coração cantar e o que faz a sua alma voar. Seja a magia, renda-se ao caos e deixe a alquimia do imaginário começar.

"Justamente quando a lagarta pensava que estava tudo acabado,

Tornou-se uma borboleta"




Até muito em breve,

Coloridamente seu,




Obrigado a Ivone Sousa pela tradução

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